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Estas duas definições permitem ter uma noção de texto informativo. Estes textos pretendem transmitir a realidade de forma objectiva, já que procuram dar a conhecer um facto, um evento, uma situação ou uma circunstância tal e qual ocorreram na realidade.
A objectividade consegue-se recorrendo a uma linguagem denotativa (que admite um único significado) e à ausência de emoções ou expressões afectivas. Exemplo: “FCP vence Benfica por 2 a 0” é um texto informativo. No entanto, se a frase fosse do género “O grandioso FCP deu uma lição de jogo ao apático Benfica por 2 a 0” seria um texto que excederia o informativo, uma vez que certos conceitos (“grandioso”, “lição de jogo”, “apático”) são puramente subjectivos.
O texto informativo, por outro lado, não segue nenhuma linha estética. Em linhas gerais, pode-se dizer que não presta atenção à forma, mas antes ao conteúdo, o qual deve ser apresentado com coesão e coerência para que o leitor possa interpretar a informação de forma correcta. Por isto mesmo, as metáforas e os recursos linguísticos que possam produzir interpretações erróneas são obviados dos textos informativos.
A exposição, a descrição e a comparação aparecem dentro da estrutura do texto informativo, que costuma contar com uma introdução breve, um desenvolvimento mais extenso e uma conclusão de extensão semelhante à introdução.