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Dalmo de Abreu Dallari traz a tona uma discutição sobre o porquê que o Homem vive em sociedade. Alegando que a sociedade claramente traz inúmeros benefícios ao Homem e seu desenvolvimento, mas em certos pontos cria uma serie de limitações que afeta muito a liberdade humana. Então a vida em humana sociedade seria uma necessidade natural ou “contratual”.
Para mostrar essa conclusão ele traz autores conceituados e sua afirmações e teorias tanto no natural como no contratual, como a favor de que a vida em sociedade seria uma necessidade do individuo ele traz um filósofo grego chamado Aristóteles que conclui que “o homem é naturalmente um animal político” e ainda afirma que só um individuo vil ou superior ao homem procuraria viver isolado dos outros homem .
Traz também Cícero que na mesma ordem de ideias afirma que “ a primeira causa da agregação de uns homens e outros é menos a sua debilidade do que certo instinto de sociabilidade em todos; inato a espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposição que, mesmo na abundância de todos os bens, a leva a procurar o apoio comum”. Concluindo que o motivo de uma convivência em sociedade não seria para o suprimento de suas necessidades mas sim de uma disposição natural.
Na era medieval para defender a necessidade natural do individuo vem Santo Tomás de Aquino afirmando que “o homem é, por natureza, animal social político, vivendo em multidão, ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade”. Reafirmando assim como Aristóteles que existem fatores naturais que influenciam a vida em sociedade e também diz que só os indivíduos com uma natureza vil ou superior procuram o isolamento e também existem três hipótese para o isolamento: excellentia naturae, individuo de natureza vil, que vive em comunhão com a própria divindade; corruptio naturae, indivíduos com algum tipo de anomalia mental; mala fortuna, que por via de um acidente como por exemplo um