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AUTOR: PIERRE LEVY
“As árvores de conhecimentos são um método informatizado para o gerenciamento global das competências nos estabelecimentos de ensino, empresa, bolsas de emprego, coletividades locais e associações”.
Com essa abordagem, o autor expressa a possibilidade de fazer com que as múltiplas competências de um grupo sejam reconhecidas. A árvore de certa comunidade cresce na mesma medida em que as competências da própria comunidade evoluem. De acordo com o autor, é possível ver, pela formação da árvore, as competências de um dado grupo e o desenvolvimento individual dos envolvidos. No tocante à economia do saber, o autor salienta que, com os avanços da tecnologia, o acesso à educação tornou-se mais efetivo, o que gera a democratização do conhecimento socialmente legitimado. Contudo, a grande questão da cibercultura – tanto no plano de redução dos custos como no da ampliação do acesso à educação – não é tanto a passagem da modalidade “presencial” para a modalidade “à distância”, tampouco a relação da entre escritura e oralidade, no contexto da multimídia. O ponto principal é a ampliação do espectro educacional, mediante a transição de uma educação e de uma formação estritamente institucionalizadas, para outra, erguida em meio à aprendizagem ocorrente na troca de saberes, em diversas instâncias sociais que não somente as instituições de ensino. O fato de as tecnologias da informação e comunicação favorecerem novas formas de acesso à informação, novos estilos de aprendizagem, que podem ser compartilhados entre indivíduos, amplia o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos. O modelo de conhecimento aberto e evolutivo põe por terra a suposição de que possa existir um conhecimento pronto e acabado. O admirável é que se reorganize esse contexto, com o intuito de favorecer a aprendizagem em rede, coletiva. O que amplia as possibilidades de construção da inteligência coletiva é o fato de os usuários da rede e seus grupos