Nelson Mandela
Reconhecendo a luta pela liberdade e pela proteção dos direitos humanos, a Organização das Nações Unidas (ONU), pela primeira vez em sua história, dedicou um Dia a ser celebrado mundialmente a uma pessoa física: Nelson Mandela. Infelizmente, a comemoração ocorreu enquanto estávamos de férias. Para não desperdiçar a oportunidade de convidar os acadêmicos e profissionais de direito a refletir sobre a relevância do evento e da vida do festejado prêmio Nobel da Paz, cabe-nos, então, o dever de analisar o impacto e reflexo do dia em tela.
Trata-se de um reconhecimento sem precedente, tendo em vista, as celebridades que já gravaram seus nomes nos anais da história da humanidade, tais quais Ghandi, Martin Lutero King, Madre Tereza de Calcutá, Princesa Diana, o Papa João Paulo I, Chico Mendes, etc.
O dia 18 de julho foi declarado Dia Internacional Nelson Mandela e comemorado no mundo inteiro, lembrando em primeiro lugar a luta contra apartheid, a luta pela liberdade e proteção dos direitos humanos e, ao mesmo tempo, o símbolo que é o próprio Mandela para a humanidade.
O que não deixou indiferente o Secretário Geral da ONU de dizer que “Mandela nos mostrou o caminho. Ele mudou o mundo. Somos profundamente agradecidos.”
Analisando a luta do Nelson Mandela, três palavras definem toda a trajetória de um ser humano excepcional, vencedor da discriminação racial, nocauteando o apartheid, promotor da reconciliação e da paz em uma sociedade dividida em classes e garantidor da (re) construção de uma sociedade fraterna, solidária e igualitária baseada na luta contra a pobreza, na proteção e defesa dos direitos humanos e na paz social. Tratam-se da LIBERDADE, da JUSTIÇA e da DEMOCRACIA.
Tais palavras que ressoam como slogans cheios de significado e significante revelam toda a dimensão humanitária escondida igual um tesouro inesgotável no fundo do coração de Nelson Mandela e que falta a muitos dos