Trabalho dos Negros no Brasil Os negros eram os principais movimentadores da economia do Brasil, pois eles eram comercializados para desenvolver os trabalhos nas áreas de agricultura, pecuária e serviços domésticos. Por causa de maus tratos e péssima qualidade de vida, fugiam dos engenhos. Os capitães do mato saíam em busca dos desertores. Reféns da escravidão, criavam sociedades clandestinas, as quais, eram chamadas de Quilombos. Os Quilombos: Comunidade de Negros Fugitivos As pequenas aldeias abrigavam os negros fugitivos e, unidos, formavam uma comunidade econômica, política, social, religiosa e militar, de acordo com os costumes de seus países de origem. Assim, se tinha a sociedade livre. Os quilombos se localizavam em áreas de difícil acesso. O Brasil era dividido em 15 capitanias – no século XVI – e havia alguns quilombos espalhados. Onde hoje se situa o município de União dos Palmares, Alagoas, existia um dos mais importantes vilarejos clandestinos: o Quilombo dos Palmares. Comercializados nas capitanias de Pernambuco e Bahia, eles corriam para os quilombos. Havia um poderoso homem, líder de Palmares, que recebia os recém-chegados, Ganga Zumba. Ele pertencia a um reino tribal da Angola e veio escravizado para o Brasil. No entanto, constituiu seu quilombo, que chegou a marca dos 35 mil habitantes e era fortemente armado. Os negros buscavam sua liberdade e os quilombos eram essa esperança; porém, o maior deles foi destruído, após 60 anos de resistência, por Domingos Jorge Velho. Zumbi dos Palmares era sobrinho de Ganga Zumba e assumiu a liderança depois da morte do tio por envenenamento. Zumbi foi traído e capturado pelas tropas de Velho. Movimentos Abolicionistas Somente depois do século XIX, a Inglaterra questionou a escravidão brasileira. Assim, foi publicada a lei Bill Aberdeen, em 1845, que proibia o tráfico negreiro. Eles estavam interessados em expandir o mercado para o público brasileiro. Com a pressão imposta pelos