Negros no Brasil
Quando chegaram no Brasil, os negros trazidos da Áfricas trabalharam principalmente nas grandes fazendas produtoras da cada-de-açúcar, dentre outros postos de trabalho. Para os agricultores era muito vantajoso, por ser uma mão de obra barata, e eles somente gastavam com alimento.
Além da demanda econômica, a escravidão africana foi justificada pelo discurso religioso cristão da época, que definiu a experiência dos escravos como um "castigo" de os aproximaria do cristianismo. No território brasileiro, o trabalho dos negros foi sistematicamente empregado pela violência e castigos físicos, que se tornaram elementos eficazes na dominação. Com longas jornadas de trabalho, viviam em condições extremas. A mão de obra negra também foi utilizada em outras atividades, como mineração e atividades agrícolas que foram ganhando espaço na economia entre os séculos XVI e XIX.
Alguns negros resistiam, e fugiam das fazendas dos seus donos, e formavam quilombos, que eram comunidades grandes de negros, escondidos no meio da mata fechada.
Os primeiros negros a serem livres por direito no Brasil, foram libertos pela compra de cartas de alforria, documento que declarava o escravo livre. Mas não adiantava muito, porque o ex-escravo ficava contra o governo, sem dinheiro, sem estudo e se oportunidade, forçando eles a aceitarem trabalhos péssimos.E essa situação não mudou nem com as primeiras leis contra a escravidão, a Lei do Sexagenário e a Lei do Ventre Livre, que não adiantaram muito.
Andressa (Leis) - A Lei do Sexagenário declarava livre os escravos com mais de 60 anos, agora