Negocios
Edição 12 - Fevereiro de 2008 | 08/02/2008 - 07:18
ESTRATÉGIA
A arte da execução
Boas idéias não geram resultados. É sua implementação com excelência que define a alta performance
Oscar Motomura* |
Estratégias brilhantes que falham porque são mal executadas. Outras, nem tão originais, que têm sucesso porque são implantadas com excelência e velocidade.
Leis essenciais à sociedade, muito bem concebidas, mas que chegam à fase de execução completamente esvaziadas por centenas de emendas motivadas por todo tipo de interesse. Outras, que seguem o caminho inverso, chegam ao final bastante melhoradas.
Planos sofisticadamente detalhados, com grande investimento de energia dos principais executivos e técnicos da organização, mas que fracassam porque têm sua execução "delegada" a equipes despreparadas e pouco sintonizadas. Por outro lado, vemos líderes-empreendedores que geram "rascunhos" de planos feitos em guardanapos durante o almoço e, já à tarde, começam a implantá-los com excepcional atenção a sutilezas e grande velocidade. |
Suponha que o presidente de uma organização complexa e de grande porte tivesse recursos e autonomia para montar seu "dream team". Qual seria a composição ideal dessa equipe? Quantos presidentes incluiriam uma porcentagem significativa de "fazedores"? Quantos pensariam em assegurar que todos da equipe fossem "faixas pretas" na arte da execução?
Como está sua organização na arte da execução? Reflita sobre as questões abaixo…
A cultura vigente é de planos e apresentações bem elaborados, mas de execução pobre?
A organização valoriza mais quem planeja ou quem executa com excelência?
Há muita participação, diálogo e idéias, mas poucas decisões e ações?
Os sistemas de avaliação e reconhecimento atribuem mais valor a quem gera idéias? Ou valorizam a energia e o entusiasmo no fazer acontecer?
A preparação de