Negara: O Estado Teatro no século XIX
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAS
Ana Francisca Marques Nunes Rosa
Antropologia Política
Rio de Janeiro
03/2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAS
Resenha do texto: Negara: O Estado Teatro no século XIX
Trabalho elaborado para a disciplina de Antropologia Política do 7º período do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Por:
Ana Francisca Marques
Professor:
Carmen Andriolli
Rio de Janeiro
03/2014
Bali e o Método Histórico
Clifford Geertz dedica-se, neste livro, a análise minuciosa do Negara, o Estado clássico da Indonésia pré-colonial. O desenvolvimento político da Indonésia pré-colonial se caracterizou pela expansão de uma série de pequenos principados localizados, frágeis e vagamente inter-relacionados. O autor considera possível escrever sobre história de uma civilização a partir de três modelos. O primeiro seria através da sequencia de desenvolvimento, que nesse caso se refere à América pré-colombiana ou ao antigo Oriente Médio. Através dos tipos ideais, como propõe Weber ou através da etnografia, modelo esse central a narrativa do autor. O autor chama a atenção para alguns dados que devem ser corrigidos na história de Bali em termos de tempo e espaço antes de serem usados como linhas de orientação geral para a interpretação da civilização da Indonésia. Um exemplo de dado a ser corrigido é de que Bali moderno seria uma espécie de museu, onde a cultura da Indonésia pré-colonial teria sido preservada.
Definição política: as fontes da ordem
Segundo os balineses, em 1343 os exércitos do reino de Majapahit teriam destruído o rei de Bali – um monstro sobrenatural com cara de porco -, e é este mito colonial que acreditam separar o bali antigo, da barbárie animal, do início da sua civilização. A fim de