Needham e seus experimentos
John Turberville Needham,nascido em Londres, Inglaterra, em 10 de setembro de 1713,foi um religioso que fez,por volta da metade do século XVIII, diversos experimentos com diversos tipos de extratos, colocando-os em frascos de vidros que eram submetidos à ebulição por alguns minutos; após isto, alguns frascos eram lacrados hermeticamente e outros eram simplesmente tampados com rolhas; entretanto, após alguns dias,Needham observou que em todos os casos havia uma grande quantidade de microorganismos. O experimento de Needham tinha uma falha, pois antes dos frascos serem lacrados, o ar contaminado entrava nos mesmos, fazendo com que algum tempo depois fossem observados os microorganismos. Isto reacendeu a questão e deu um novo alento aos defensores da teoria da geração espontânea, que passaram a defender que, em princípio, Needham. A diferença no seu procedimento foi a de ferver os líquidos durante uma hora, não se limitando a aquecê-los; em seguida os tubos foram fechados hermeticamente. Líquidos assim tratados mantiveram-se estéreis, isto é, sem vida, indefinidamente. Desta forma, Spallanzani demonstrava que os resultados de Needham não comprovavam a geração espontânea: pelo fato de aquecer por pouco tempo, Needham não havia destruído todos os micróbios existentes, dando-lhes a oportunidade de proliferar novamente. Microorganismos poderiam ser produzidos a partir de matéria inanimada.
Cerca de 25 anos depois, o italiano Lazaro Spallanzani.repetiu as experiências de Needham, porém, responde às críticas de Spallanzani com argumentos aparentemente muito fortes:
“…Spallanzani… selou hermeticamente dezenove frascos que continham diversas substâncias vegetais e ferveu-os, fechados, por uma hora. Mas, pelo método de tratamento pelo qual ele torturou suas dezenove infusões vegetais, fica claro que enfraqueceu muito ou até destruiu a força vegetativa das substâncias em infusão…”
Repare no termo “força vegetativa”, que era usado como sinônimo