Necessidades visuais

A linguagem, a comunicação e as inúmeras formas de expressão constituem-se de imagens e apelos visuais. Então, necessidades decorrentes de limitações visuais, não podem de maneira alguma, serem ignoradas. O autor aponta que devemos estar sempre atentos para reconhecer e aceitar as diferenças como desafios positivos. É possível através das diferenças criar, descobrir e orientar estratégias e atividades pedagógicas condizentes com as necessidades dos alunos.
Para isso, é necessário um ambiente estimulador que favoreça à exploração de seu referencial perceptivo particular. No entanto, para ale disso, não são diferentes dos demais alunos que enxergam. Os alunos com necessidades visuais apresentam “desejo de aprender, interesses, curiosidade, motivações, necessidades gerais de cuidados, proteção, afeto, brincadeiras, limites, convívio e recreação dentre outros aspectos relacionados à formação da identidade e aos processos de desenvolvimento e aprendizagem” (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. )
A visão ocupa uma posição de grande importância no que diz respeito à percepção e integração de formas, contornos, tamanhos, cores e imagens que acabam estruturando a composição de um objeto ou de um ambiente.
Entre as possibilidades, a cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções da visão que afeta a capacidade de perceber questões como cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento. Ela pode ocorrer desde o nascimento, chamada de cegueira congênita, ou após o nascimento, chamada de cegueira adventícia ou adquirida em função de causas orgânicas ou acidentais.
Vale destacar que os sentidos têm as mesmas potencialidades para todas as pessoas. Mas em pessoas com necessidades visuais, os demais sentidos são mais desenvolvidos porque elas recorrem a esses sentidos com mais frequência para decodificar e guardar na memória as informações. Assim há um aprimoramento dos sentidos da audição, do tato, do olfato e do paladar.
A baixa visão é outra possibilidade,