NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E DO TRABALHO DO PRESO

TRABALHO DE DIREITO PENAL
DESENVOLVA UM TEXTO DISSERTATIVO-CRÍTICO, ACERCA DA NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E DO TRABALHO DO PRESO, ASSIM COMO, FORNECER CONDIÇÕES MAIS HUMANAS E DIGNAS NO CUMPRIMENTO DA PENA.
Introdução:
A população carcerária é gigantesca, faltam 200.000 vagas no sistema penitenciário e continua aumentando a cada dia e acrescentado a isto, entre aqueles que conseguem a liberdade, segundo dados estatísticos, de cada dez, sete retornam à prisão. Segundo, Camila Nunes Dias, Socióloga e autora do livro PCC - Hegemonia Nas Prisões e Monopólio da Violência, “em São Paulo 200 mil presos se amontoam em 102 mil celas, celas de 12 lugares têm 50 presos”. As celas nas delegacias de polícia estão superlotadas, as condições em que estes presos cumprem a pena são desumanas. O que o Estado está fazendo para mudar esta triste realidade? Como a sociedade pode impulsionar o setor público para que estes realmente façam algo buscando coibir a reincidência dos criminosos e com isso o aumento da criminalidade? Será que capacitando profissionalmente, educando e fornecendo condições dignas no cumprimento da pena reduzirá a reincidência? Estas perguntas serão analisadas no decorrer desta dissertação.
Considerações:
“Ministro da Justiça lamenta estado das prisões, mas não investe em sua melhoria”, (manchete da revista Veja). Em um encontro do ministro da Justiça José Eduardo Cardoso com empresários em São Paulo, em 16/11/2012 ele considerou “medieval” o sistema prisional brasileiro , entre morrer a ficar preso por um longo período, disse que, ficaria com a primeira opção. Tentou justificar o aumento do crime pela situação das prisões, mas como informou a matéria da Veja, o governo federal não investe a verba disponível para o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). (do site de VEJA)
A manchete supra mostra que o poder público dispõe de verbas específica para investir no Sistema prisional, embora haja uma parcela de investimento, estes não