Navegações Portuguesas
Também conhecida como era dos descobrimentos, esta é a designação dada ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca de novas rotas de comércio. A era dos descobrimentos marcou a passagem do feudalismo da Idade Média para a Idade Moderna, com a ascensão dos estados-nação europeus. Durante este processo, os europeus encontraram e documentaram povos e terras nunca antes vistas. Entre os mais famosos exploradores deste período, destacam-se Cristóvão Colombo (pela descoberta da América), Vasco da Gama (do caminho marítimo para a Índia), Pedro Álvares Cabral (do Brasil), John Cabot, Yermak, Juan Ponce de León, Fernão de Magalhães, Willem Barents, Abel Tasman, Vicente Yáñez Pinzón e Willem Jansz. E é interessante que a tecnologia portuguesa era de tal modo avançada e as viagens de tal modo planejadas, que nada podia ser deixado ao sabor do acaso. Sem dúvida, várias nações tentaram investir no campo das navegações mas os que tiveram maior êxito inicial nessa área foram os portugueses que mostraram ser uma da grandes potências da época e referencia na questão barcos de grande porte. A história das navegações é repleta de mitos e lendas e tem como uma das principais referências literárias nesse campo a epopeia “Os Lusíadas” de Luis Vaz de Camões. Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos