Grandes Navegações
As grandes navegações tiveram início no século XV, quando os portugueses resolveram ir mais longe do que já haviam ido. Desde o século XIV, os portugueses navegavam no litoral de seu território. No começo a atividade principal era a pesca de bacalhau. Tempos depois, começaram as viagens a costa africana em busca de recursos minerais e vegetais. No entanto, foi a partir do final do século XV e início do século XVI que as empreitadas marítimas portuguesas foram melhor sucedidas. No fim do século XV, o que rendia mais lucro para os portugueses era o comercio de especiarias buscadas nas Índias. O problema era que eles tinham que ir pela rota do Mar Mediterrâneo que era controlada pelos árabes, venezianos e genoveses. Isso os impulsionou a buscar um novo caminho até as Índias. Havia também o desejo de conquistar novas terras, que fornecessem matérias primas ou riquezas não encontradas na Europa. Além do interesse econômico a Igreja Católica viu uma possibilidade de disseminar o cristianismo a outros povos e por isso passou a apoiar essas viagens. O início das grandes navegações
Houve um grande planejamento para o início das grandes navegações, e como os portugueses já eram natos, tinham ao seu dispor bussolas, astrolábios e outros equipamentos bem como as melhores caravelas. Em 1435, cerca de 2.000 pessoas embarcaram com o objetivo de desempenhar uma estratégia que visava traçar uma nova rota até as índias contornando o continente africano. Esta estratégia ficou conhecida como Périplo Africano. Nessa viagem houve a descoberta das Ilhas Canárias, Angola e Moçambique que se tornaram assim as primeiras colônias portuguesas. 53 anos depois, Bartolomeu Dias ultrapassou o Cabo da Boa Esperança.
A Espanha embarca também Em 1492, a Espanha expulsa os mouros da cidade de Granada, marcando o fim da Guerra da Reconquista. No mesmo ano, Cristóvão Colombo chega a América. Um ano depois, Espanha e Portugal assinam a Bula