navegaçoes
Entre os séculos XV e XVI, europeus e espanhóis lançaram homens ao mar para ir em busca de rotas marítimas para as Índias e descobrir novas terras, eles ficaram interessados em especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos) e tinham que recorrer aos mercantes da Veneza ou Gênova, que possuía o poder sob esses produtos colocando preços exorbitantes para a venda. Se Portugal ou Espanha tivessem o domínio dessas rotas para as Índias seria mais barata a mercadoria, mas era uma tarefa difícil, compensadora pelo bom lucro.
Um deles se saiu melhor nas navegações, tendo o campeão Portugal, que se tornou pioneiro com sua experiência em navegar devido a pesca do bacalhau, isso foi uma grande ajuda para se tornar especialista em navegar. As caravelas eram de ótima qualidade burguesa e real, investindo com interesse nos lucros que as navegações gerariam.
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristóvão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América (maias, incas e astecas), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.
No ano de 1498,