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31/03/2014 07h55- Atualizado em 31/03/2014 21h22
Japão deve interromper a caça das baleias no Oceano Antártico
Capturas não ocorrem com objetivo de pesquisa científica, diz juiz.
Japão alega que caça do animal é tradição ancestral.
Da France Presse
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Imagem feita pelo braço australiano da ONG Sea Shepherd mostra três exemplares de baleia-de-minke capturados pelo navio japonês Nisshin Maru (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)
O Japão deve interromper a caça das baleias no Oceano Antártico, ordenou nesta segunda-feira (31) a Corte Internacional de Justiça (CIJ), ao considerar que Tóquio realiza uma atividade comercial sob a fachada de uma ação científica. "O Japão deve revogar todas as permissões, autorizações e licenças concedidas dentro do (programa de pesquisas] Jarpa II e abster-se de conceder qualquer nova permissão dentro deste programa", declarou o juiz Peter Tomka durante uma audiência no Palácio da Paz de Haia. Segundo o juiz, as permissões especiais de captura 'não são concedidas com objetivos de pesquisa científica'. saiba maisONG denuncia caça comercial de baleias por navio no Oceano Antártico
Japoneses fazem manifestação em Tóquio contra caça de baleias Desta maneira, a CIJ dá razão à Austrália. O governo australiano recorreu à CIJ em 2010, alegando que o Japão praticava a caça da baleia com objetivos comerciais, sob o pretexto de um programa de pesquisa científica. Tomka mencionou a 'falta de transparência' do sistema de cotas do Japão, que segundo ele 'não é razoável''. "A concepção do programa tem relação com considerações