natureza do design
Os debates acerca da definição para o design são diversos. Através deste meio nos deparamos com inúmeras ambiguidades, inclusive se analisarmos as próprias origens da palavra. Porém entre essa diversidade, um ponto em acordo sempre é que o design trata-se de uma atividade que gera produtos. O que preocupa nessa discussão é saber como diferenciar o design de outras atividades que também geram artefatos, seja em forma gráfica, plástica ou artesanal.
Hoje, pós revolução industrial podemos compreender o valor do fazer manual e sendo assim, design, arte e artesanato tem muito em comum. Segundo a conceituação tradicional, o que diferencia esses processos é que o design utiliza meios mecânicos para fabricar o seu projeto, ou mãos de outras pessoas e para entender o processo de fabricação é importante sabermos o momento de inserção dos meios mecânicos, o que é amplamente discutível, pois essa transição não ocorreu de forma simples ou uniforme.
Mais facilmente podemos falar de quando o termo design foi introduzido no meio profissional, no início do século 19, na Inglaterra. Período o qual ocorreu muitas mudanças na forma de trabalhar e na divisão das etapas de tais trabalhos. O design foi estabelecido como uma etapa especifica do processo produtivo ligado ao planejamento, sendo os primeiros designers, desse período, operários que foram promovidos. Somente depois foram criadas escolas para o ensino do design ou nível superior com tal título.
O design, produto da industrialização, da urbanização moderna e da globalização, está inteiramente ligado a ideia de desenvolvimento que o mundo seguiu, visando integrar tudo com tudo, o design interliga muitas fases do processo, o projeto até a fabricação, conectando vários elos da cadeia. O resultado final é quanto o design colaborou e colabora para tornar as nossas relações globais mais harmoniosas e dinâmicas.