narrativa juridica
- Aperfeiçoar a produção das narrativas jurídicas;
- Desenvolver diferentes estratégias para a narrativa dos fatos controvertidos;
- Produzir textos coesos e coerentes.
Estrutura do Conteúdo
1. Narrativa jurídica simples e valorada
2. Cronologia dos fatos
2.1. Caso concreto com poucos fatos controvertidos
2.2. Caso concreto com muitos fatos controvertidos
3. Coesão e coerência textuais
Aplicação Prática Teórica
Ao longo do semestre, estudamos todo o conteúdo necessário à produção das narrativas jurídicas. Neste encontro, já a título de revisão para as últimas provas, vamos aprimorar pontualmente algumas orientações sobre como organizar a cronologia dos fatos do caso concreto.
Se houver eventuais pontos controvertidos, sugerimos seguir a ordem cronológica e, no ponto da controvérsia, por meio da polifonia, mostrar as duas versões. Se, porém, as partes possuem versões muito diferentes sobre grande parte dos eventos, melhor seria narrar, em primeiro lugar, a versão de quem acusa (parte autora) e, depois, a versão da parte ré, estratégia que ainda observa a cronologia dos eventos, uma vez que, no processo, autores pronunciam-se antes dos réus.
QUESTÃO
Com base nas informações sobre os casos que seguem, redija um relatório para cada caso concreto.
Caso concreto 1
Na tarde de domingo, o vendedor ambulante Francisco Lopes da Silva foi autuado e preso em flagrante pelo atropelamento, seguido de morte de uma jovem de 14 anos e ferimentos em duas outras, ao dar marcha-ré para entrar na garagem de sua casa com a saveiro de um amigo. Ele estava bêbado e não possuía carteira de habilitação. O ambulante demonstrou ser duplamente irresponsável ao dirigir veículo alheio, após ingerir bebida alcoólica e dirigir sem ter habilitação.
Embora Francisco pudesse estar tentando fazer um favor a um amigo, ele nunca poderia ter assumido tal responsabilidade. Na realidade, tanto o ambulante, quanto o dono do carro, são solidariamente