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AÍ VEM O REI O autor destaca que na era feudal nos séculos X e XI, a língua universal era o latim independentemente da região onde se nascia ou moravam todos falavam o latim além da língua local. A religião também era universal não havia outra religião se não a católica, e qualquer cristão era obrigado pagar impostos e sujeitar-se às regras e regulamentos e não havia limites estatais à religião.
Um marco interessante ocorreu quando a indústria deixou de ser doméstica e passou à cidade. E no decorrer do século XV no fim da Idade Média surgem às corporações e as nações, e assim tudo se modificou, as divisas entre países foram acentuadas, passaram a existir leis nacionais, línguas nacionais e até as igrejas passaram a ter caráter nacional. Inclusive, nasceram as primeiras literaturas de caráter nacional nos países europeus. Enfim, regulamentações formaram-se abrangendo todas as indústrias de uma nação inteira. E os cidadãos passaram a dever fidelidade ao rei, o monarca de seu país, deixando de dever fidelidade a sua cidade e ao senhor feudal. As principais razões para essas grandes modificações foram decorrentes de necessidades políticas, sociais, religiosas e, principalmente, econômicas. A classe média preocupada com sua ascensão e segurança buscaram desesperadamente por ordem. As antigas instituições deram lugar às novas instituições que surgiram. Afinal, segurança no passado era com o senhor feudal. E agora? Aí vem o rei! Tão excluído que estava o pobrezinho, daqui em diante, tornou-se instrumento fundamental para imposição de ordem generalizada. A autoridade central (o rei) não retomou seu poder máximo numa escala gradual, a transição foi lenta e irregular, com idas e vindas, levando séculos para concretizar-se plenamente. Os senhores feudais ou estavam enfraquecidos por terem perdido terras e servos ou se exterminavam mutuamente em guerras sem fim. O rei foi um aliado forte na luta contra os senhores feudais,