Nao tenho

O objetivo do texto é falar da educação como direito humano fundamental e de uma sociedade igual para decorrer do assunto abordado, elevando a educação como único e exclusivo caminho capaz de tornar humano os seres humanos. Adelaide cita documentos, movimentos e campanhas de afirmação e legitimação dos direitos da pessoa humana. Inicia destacando a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, admitida durante a Revolução Francesa em 1793. Dois séculos depois, a Declaração Universal dos Direitos do Homem adotada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948. O êxito voltado para a questão da educação foi a Declaração de Viena, em 1993, realçando a importância da educação em direitos humanos ser efetivada no contexto da educação em si.

O texto apresentado para resenha é parte integrante de um livro intitulado “Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológico”, que é dividido em três capítulos, e organizado por Rosa Maria Godoy Silveira, Adelaide Alves Dias, Lúcia de Fátima Guerra Ferreira, Maria Luíza Pereira de Alencar Mayer Feitosa e Maria de Nazaré Tavares Zenaide. No entanto, farei apenas referencia ao artigo quatro do capítulo III que é a colaboração de Adelaide Alves Dias, cujo objetivo primordial é discutir a educação enquanto direito humano fundamental. O artigo encontra-se dividido em cinco partes, uma Introdução e quatros subtítulos, nos quais são analisados com riqueza de detalhes, respectivamente: contexto de afirmação do direito humano à educação, o direito à educação no Brasil, a afetividade do direito à educação e educar para os direitos humanos em 16 paginas. O século XX é o marco pelo reconhecimento dos direitos humanos nas sociedades, e da forma que coloca MACHADO e OLIVEIRA, 2001, p.56, a educação seria o alicerce dos demais direitos sociais. No Brasil, entretanto, há ainda uma grande exclusão pela enorme desigualdade social. Segundo Adelaide, as ações de politicas de cunho neoliberal só fazem