Resumo do livro "a paixão no banco dos réus"
Luiza Nagibe
A autora relata em seu livro sua experiência com os casos de crimes passionais contra mulheres, cita casos polêmicos como o de Sandra Gomide, Ângela Diniz, Daniella Perez e outros. Comenta que após o lançamento de seu livro foi procurada por alguns parentes de vítimas e réus e esclarece que todos terão sua chance de fazer suas declarações no próximo livro. Ela explica o porquê de os homens matarem suas companheiras e também ensina a decifrar os sinais de violência antes que ela aconteça. A autora relata em seu livro que esses crimes são produtos da nossa sociedade e, pior, da justiça do nosso país que perdoa mais homens do que os pune. Ainda comenta não ter nada a ver com amar, e sim uma não aceitação a rejeição da parceira, lembrando que para se matar, é preciso primeiro desenvolver o sentimento de ódio pela pessoa. Se você ama não mata. Luíza explica que esse tipo de violência é tipicamente masculino, sendo a minoria dos casos cometidos por mulheres. Justifica que é pelo fato de o homem ter um sentimento de posse em relação à companheira, pressupondo que ela lhe deve alguma obrigação a ele. Claro que esse pensamento é retrógrado, pois desde 1988 a mulher igualou-se ao homem perante a lei. Está claro que a mulher submissa se torna vulnerável ao crime passional, além de sofrer violência doméstica como estrupo e espancamento. Na maioria dos homicidas, os homens tem mais de 30 anos, idade em que costumam ficar mais inseguros em relação à parceira principalmente se ela for mais jovem do que ele. Eles exibem as moças para terem autoafirmação, diz ainda que os homicidas não admitem a traição. A autora afirma que os crimes passionais só acabarão quando os homens reconhecerem que a mulher tem os mesmos direitos e