Nao tenho ainda
A história do banco começou em 1943, na cidade de Marília, no interior de São Paulo, quando o jovem, e ambicioso, Amador Aguiar, que possuía o projeto de virar banqueiro, junto com alguns amigos, adquiriu a Casa Bancária Almeida. A instituição ganhou de imediato um novo nome: Banco Brasileiro de Descontos S.A., que depois viria a ser conhecido como BRADESCO (junção das palavras iniciais Brasileiro e Descontos). No dia da inauguração, a morte repentina do sócio escolhido para dirigir o novo negócio fez de Amador Aguiar o diretor-gerente. Ele modelou o perfil do banco como uma instituição que democratizou o acesso a serviços e produtos financeiros. Ao contrário da tendência de mercado da época, na qual eram priorizados os grandes proprietários rurais, empresários e pessoas de posses, sua estratégia inicial consistia em atrair o pequeno comerciante, o funcionário público e as pessoas de poucos recursos, numa demonstração de seu esforço para abranger o maior número de brasileiros.
Pioneirismo é a palavra chave na trajetória do BRADESCO. Os gerentes, que antes se escondiam em suas salas, foram enviados para frente das agências. Foi um dos primeiros bancos a estimular o uso de cheques por seus correntistas. Em vez de devolver cheques preenchidos de forma errada, o banco chamava os clientes para ensiná-los a usar o talão direito. Em 1946, a matriz foi transferida para a capital paulista, na rua Álvares Penteado, no centro da cidade. Suas agências passaram a receber pagamento de contas de luz e receber declarações de imposto de renda, uma inovação no país. Com apenas oito anos de existência, em 1951, tornou-se o maior banco privado do Brasil. Naquela década, já alcançava o norte rural do Paraná. Decidiu também erguer sua nova sede em Osasco, a Cidade de Deus, cuja construção foi inicia em 1953 e concluída seis anos mais tarde.
Em 1956, foi criada a Fundação São Paulo de Piratininga, instituição filantrópica precursora da Fundação