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O trajeto da Psicologia pode ser sintetizado como o de uma profissão comprometida com interesses da elite brasileira – que, de certa forma, é responsável pelo ingresso e desenvolvimento da Psicologia no Brasil – até o momento atual, que pode ser chamado de momento de compromisso ou, pelo menos, do começo do desenvolvimento de um projeto de compromisso com as necessidades da maioria da população brasileira, com uma vontade clara, entre os psicólogos, de uma inserção maior. Isso não quer dizer que haja um único tipo de inserção, pois há uma tensão sobre como seria essa inserção. Entretanto, pode-se dizer que todos os psicólogos atualmente gostariam que a Psicologia tivesse inserção maior na sociedade brasileira, o que significa efetivamente um compromisso maior com outros segmentos da sociedade.
As pesquisas têm mostrado que os psicólogos gostam muito da profissão, que se mantêm registrados no Conselho mesmo sem trabalhar na profissão, porque eles imaginam que um dia vão exercê-la. Os cursos de Psicologia têm baixos índices de evasão e de inadimplência, o que mostra um vínculo, e isso tem refletido o interesse por maior inserção.
Diante do exposto, observamos que hoje nos precisamos da psicologia, e já fazendo parte das nossas vidas sem nós mesmo percebermos.
Referencias
FIGUEREDO, L.C.M (1991) Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis, Vozes.
(1992). A Invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação. São Paulo, Educ/Escuta.