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WASHINGTON - Uma empresa americana disse que clonou um embrião humano, em um avanço destinado não à criação de um ser humano completo, mas sim ao cultivo de células-mãe.
É o primeiro clone bem sucedido de um embrião humano de que se tem notícia, e a companhia biotecnológica Advanced Cell Tchnology Inc., com sede em Worcester, Massachusetts, espera que o experimento ajude a criar melhores tratamentos para doenças que vão desde o mal de Parkinson ao diabetes.
"Nossa intenção não é criar seres humanos clonados, mas sim salvar vidas e produzir tratamentos para uma grande variedade de doenças, incluindo diabetes, derrames, câncer, AIDS e doenças degenerativascomo os males de Alzheimer e de Parkinson", disse o Dr. Robert Lanza, vice-presidente de desenvolvimento médico e científico da ACT, em um pronunciamento.
O anúncio, no entanto, atraiu críticas imediatas daqueles que temem que este avanço acabe por levar à clonagem de seres humanos completos.
O Congresso americano vem se mobilizando para proibir todo tipo de clonagem humana. Uma proposta de lei proibindo clones de seres humanos está sendo debatida pelo Senado.
A Advanced Cell Technology disse que usou tecnologia de clonagem para criar uma pequena esfera de células, que poderá ser usada como uma fonte de células-mãe. As células-mãe embrionárias podem se tornar qualquer tipo de célula existente no corpo. "Cientifica e biologicamente, as entidades que criamos não constituem indivíduos. São apenas vida celular. Não são uma vida humana", disse Michael West, chefe executivo da ACT, à rede de TV americana ABC.
As leis federais dos Estados Unidos proíbem o uso de verbas públicas para a clonagem de seres humanos, mas a ACT é uma companhia privada e portanto pode fazê-lo à vontade. O vice-presidente da empresa, Joe Cibelli, que liderou o estudo, disse que sua equipe usou a tecnologia tradicional de clonagem, utilizando um óvulo humano e uma célula de pele humana. Eles removeram o DNA do óvulo e o