Nada
Em várias cidades dos Estados Unidos celebra-se este ano o tricentenário do nascimento de Benjamim Franklin.
Em Filadélfia, na noite de 17 de Janeiro, data do seu nascimento, foram acesas 300 velas por 300 personalidades representativas das diferentes facetas da personalidade de Benjamim Franklin e da sua intervenção nas áreas política, jornalística, cívica, cultural, filantrópica e científica.
O programa das celebrações inclui exposições, conferências, concertos, documentários, reconstituições históricas e espectáculos. Pretende-se assim festejar o exemplo e a herança desta personagem ímpar da história americana e paradigma do self-made man.
A vida
Benjamim Franklin nasceu em Boston em 17 de Janeiro de 1706. Foi o 10º filho de Josiah Franklin, modesto fabricante de velas e sabões e de Abiah Folder, sua segunda esposa. O seu pai teve no total 17 filhos e, embora planeasse fazer de Benjamim um futuro sacerdote, não teve possibilidades económicas para isso. Frequentou a escola apenas durante dois anos e com dez anos teve de deixar de estudar e passou a ajudar o irmão James numa tipografia. Como gostava muito de ler, rapidamente aprendeu a compor e a imprimir os seus próprios panfletos que vendia nas ruas.
Aos 15 anos, o seu irmão começou a publicar o primeiro jornal de Boston, "The New England Courant". Benjamim queria escrever para o jornal, mas como sabia que James não permitiria, começou a escrever à noite cartas assinadas com o nome fictício de Silence Dogood, uma viúva que criticava todo o mundo à sua volta e em particular o que se referia à forma de tratamento das mulheres.
As cartas eram metidas debaixo da porta da tipografia e ninguém sabia quem as escrevia, mas tiveram enorme êxito e todos queriam saber quem era a autora. Só depois da publicação de 16 cartas, Benjamim confessou a sua autoria, o que veio a despertar a inveja de James pela atenção que todos deram ao talento do irmão.
Algum