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Rodovias, estradas e pontes, os carros que nelas circulam, o combustível que usamos nos carros, aeroportos e aviões, alimentos, produtos de higiene que consumimos no dia a dia e tantas outras coisas dependem dele: o engenheiro, um dos profissionais mais procurados no mercado. Devido aos grandes eventos que vamos receber, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, muitas pessoas se perguntam se o sistema de ensino superior brasileiro será capaz de formar o número de engenheiros necessários para atender essas demandas e garantir a continuidade do crescimento.
Quantas pessoas estão estudando engenharia? Segundo o Inep/MEC, no ano 2000, 77.633 pessoas ingressaram na graduação em algum curso superior nas áreas de engenharia, produção e construção. Em 2009, esse número subiu para 198.593, o que significa uma taxa média geométrica de crescimento anual de 11%.
De quantos engenheiros vamos precisar? A engenharia é uma carreira diretamente relacionada com infraestrutura e crescimento econômico de um país. Assim, para saber qual será a demanda dos engenheiros em cenários futuros, é necessário estimar as taxas de crescimento no Brasil e que setores da economia crescerão mais.
Os pesquisadores do Ipea fizeram uma projeção para o período de 2011 a 2020:
Cenário mais pessimista: 2,5% ao ano;
Cenário médio: 4,0% ao ano;
Cenário mais otimista: 55,5% ao ano.
Quantos engenheiros teremos em 2020? Os cenários variam entre uma perspectiva extremamente pessimista – congelamento do número de ingressantes em cursos de engenharias a partir de 2009, mantendo a taxa de ingressantes em 7,7% -, até uma perspectiva extremamente otimista, na qual o ritmo de expansão do ensino superior nas áreas de engenharias repetiria, para a década de 2010-2020, recorde observado em cinco anos consecutivos na década de 2000-2009, chegando a 16,8%. Em um cenário intermediário, haveria uma taxa de crescimento de 11,81%, o que