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ARTIGO DE REVISÃO
A dor irruptiva na doença oncológica avançada*
Irruptive pain in advanced cancer
Ângela Sofia Lopes Simões1
* Recebido do Serviço de Cirurgia Mulheres (ULSCB) Hospital Amato Lusitano. Castelo Branco, Portugal.
• Estudo elaborado durante a I Pós-Graduação em Cuidados Paliativos da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias.
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença oncológica, atendendo à sua natureza, percurso e tratamento assume-se numa dimensão especial pelo enorme impacto no indivíduo nos níveis físico, psicológico, espiritual, social, na família e comunidade. O sintoma mais temido pelos pacientes e familiares é indubitavelmente a dor. Apesar de nos últimos anos os avanços na área do tratamento da dor terem sido enormes ainda existem lacunas para um tratamento global, como é o caso da dor irruptiva. O objetivo deste estudo foi sistematizar conceitos e definições de dor associados à doença oncológica, entender o mecanismo do aparecimento da dor irruptiva e conhecer as melhores formas para o seu alívio.
CONTEÚDO: Através da revisão bibliográfica encontrou-se as principais barreiras ao tratamento correto deste tipo de dor e as formas mais adequadas, na atualidade, para o seu controle.
CONCLUSÃO: A dor irruptiva é de aparição espontânea, idiopática, não relacionada com uma pauta analgésica determinada, nem a funções ou movimentos corporais.
Descritores: Assistência paliativa, Dor, Neoplasias,
Terapêutica.
1. Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica do Serviço de Cirurgia Mulheres (ULSCB) Hospital Amato
Lusitano; Pós-Graduanda em Cuidados Paliativos; Mestre em
Tratamento de Suporte e Cuidados Paliativos no Doente Oncológico. Castelo Branco, Portugal.
Endereço para correspondência:
Ângela Sofia Lopes Simões
Av. de Espanha lote 36, 6º Esquerdo 6000-078
Castelo Branco, Portugal
Telemóvel: 351967080994
E-mail: angela.simoes@gmail.com
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