nada ver
Pesquisa na área de materiais cria novos usos para produtos já conhecidos.
Professor Gilton Lyra falou da otimização na construção e reformas. 03/10/2013 06h59
Além de ajudar a entender fenômenos do dia a dia, a química serve para elaborar novos e modernos materiais, otimizando a fabricação de aeronaves e a construção de edifícios, por exemplo. Na reportagem do Projeto Educação desta quinta-feira (3), o professor Gilton Lyra explicou a química dos materiais.
O curso de engenharia dos materiais é oferecido desde 2010 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No local, os alunos lidam com réplicas para terem o conhecimento prático da construção de máquinas e edifícios. “O curso tem objetivo de ensinar a física e química dos materiais metálicos, cerâmicos, plásticos. Ao entender como funciona a estrutura, otimiza a aplicação do material em determinado produto”, disse o coordenador do curso, Cléber Gonçalves.
A pesquisa na área de materiais permite a descoberta de novas formas de uso para produtos que sempre existiram, como o vidro, que agora é sensível ao toque, por exemplo. “Conseguimos ter ligas metálicas sensíveis ao calor, ligas metálicas sensíveis à eletricidade, que podem ser incorporadas com biocompatibilidade até ao nosso organismo, com alguma prótese usada no nosso corpo. Ou, por exemplo, temos plástico, polímeros mais resistentes que o próprio aço e muito mais leves; ou vitrocerâmicas, sensíveis ao calor, com capacidade de conduzir eletricidade e com enorme resistência”, destacou o professor
Os novos materiais estão em todos os lugares, como na construção civil. Um edifício erguido na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, já tem mais de 100 metros de altura. A fachada vai ser totalmente