Nada sincronizado
A história do nado sincronizado como esporte se confunde com a prática artística. No início, consta que a modalidade não passava de uma exibição que acontecia durante os intervalos de torneios de natação, sempre sem fins competitivos.
O nado sincronizado só começou a ser praticado de maneira esportiva na década de 1930, quando a norte-americana Katherine Curtis organizou uma apresentação com suas alunas ao som da música “Sereias modernas”. Na época, porém, a modalidade ainda era conhecida como balé aquático, por sua semelhança gestual com a dança.
Em 1933, em uma feira em Chicago, nos Estados Unidos, após uma apre¬sentação das alunas de Katherine Curtis, o nadador Norman Ross, três vezes medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Antuérpia, em 1920, nos 400m livre, 4 por 200m livre e 1500m livre, chamou a exibição de “nado sincronizado”. Daí em diante, o crescimento da modalidade foi rápido, e o esporte chegou às Olimpíadas em 1952, em Helsinque, na Finlândia, ainda em caráter de exibição. A modalidade só entrou na disputa por medalhas em 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Regras
O nado sincronizado é um conjunto de exercícios que deve ser literalmente executado em sincronia, atendendo a especificações técnicas e artísticas, submetido a julgamento. As apresentações podem ser feitas em duplas ou em conjuntos de oito integrantes. Vence quem conseguir somar mais pontos, distribuídos pelos dez juízes responsáveis pela avaliação dos movimentos. As pontuações são distribuídas em uma escala de 0 a 10 pontos por avaliador, que considera 50% dos pontos pela parte técnica e outros 50% pela artística.
A disputa é separada em duas partes distintas: a rotina técnica e a rotina livre. Na primeira, os conjuntos precisam apresentar certas especificidades técnicas pré-estabelecidas, tais como o controle da atleta sobre seu corpo e as figuras formadas na piscina. Essa parte da competição deve ser feita em 2min20s para duetos e em 2min50s para as