Como funcionam os saltos ornamentais
Introdução
Há registros de mergulhos de pessoas a partir de lugares altos que datam da Grécia Antiga, mas a prática transformou-se em modalidade esportiva no século XVII, no norte da Europa, quando suecos e alemães começaram a preparar-se fisicamente com mergulhos.
Aos poucos, o exercício de ginástica foi se tornando um esporte de verdade, com competições organizadas. A primeira delas aconteceu em 1871, quando atletas disputaram um torneio saltando de uma ponte de Londres, na Inglaterra.
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Crédito: Satiro Sodré/CBDA/Divulgação
A estréia da modalidade nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1904, em Saint Louis, nos Estados Unidos, pouco depois de ter suas regras definidas pela Federação Internacional de Desportos Aquáticos (Fina). As mulheres, no entanto, só passaram a integrar o programa em 1912, em Estocolmo, na Suécia.
Regras
Os saltos ornamentais consistem em um mergulho de um trampolim ou de uma plataforma em uma piscina. Eles são avaliados por sete juízes que distribuem notas de acordo com a técnica e a habilidade do atleta no movimento. Vence aquele que conseguir a maior nota entre todos os concorrentes.
Existem três tipos de provas olímpicas: trampolim de 1 m, trampolim de 3 m e plataforma. Apenas as duas últimas, porém, serão disputadas no Pan do Rio de Janeiro. Além disso, as competições podem ser individuais ou sincronizadas. No último caso, dois atletas saltam juntos e devem realizar movimentos idênticos, podendo perder pontos caso isso não aconteça.
A diferença básica do trampolim para a plataforma é a rigidez da segunda em relação à primeira, que tem base flexível. Todas as provas são avaliadas da mesma maneira.
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Crédito: Satiro Sodré/CBDA/Divulgação
Em uma competição, os homens saltam seis vezes, enquanto as mulheres pulam na água em cinco oportunidades.