"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
Lavoisier ficou conhecido por derrubar teorias científicas. Talvez a mais famosa delas seja a do flogisto. Na época se pensava que a combustão envolvia a perda para o ar de uma substância que praticamente não teria peso, chamada de flogisto.
Em 1777, o francês mostrou que a combustão e outros processos relativos (como a calcinação de metais) era resultado do oxigênio se combinar com outros elementos. Ele mostrou que a massa dos produtos da reação era igual aos que deram origem à ela. Era o princípio da conservação de massas, conhecido pela frase: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Hoje sabemos que as substâncias perdem sim uma quantidade minúscula de massa nas reações químicas ordinárias. Isso ocorre devido à perda de energia e, como Albert Einstein nos mostrou, a energia e massa são dois lados da mesma moeda - em outras palavras, a massa não é "perdida", mas sim transformada em energia.
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A relação entra Lavoisier e o oxigênio não para por aqui: ele ainda descobriu sua função na respiração, oxidação, reações químicas, o indicou como um dos constituidores do ar e ainda propôs seu nome - que vem do grego "oxys" e "genes", "formador de ácidos". O nome vem de um erro de Lavoisier: ele acreditava que o gás necessariamente formava todos os ácidos.
Lavoisier foi responsável ainda por diversas descobertas, como mostrar que, ao contrário que se pensava desde a Antiguidade, a água não era um elemento, mas uma substância composta de dois elementos - hidrogênio e oxigênio. Por toda a transformação que causou na ciência, foi chamado de "pai da química moderna".