na farmaco

Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos – Bloco Gastro-Intestinal
Ano lectivo 2013/2014

Relatório do bloco gastro-intestinal
Necessidade de Aprendizagem: Complicações dos fármacos indicados para úlcera gástrica Apresentação Clínica: MP, doente do sexo feminino, de 60 anos, recorre às urgências devido a dor abdominal no hipocôndrio direito e epigastro, melenas, náuseas e vómitos associados.
Após a realização do diagnóstico da nossa paciente e a conclusão que esta teria uma úlcera gástrica, tivemos que assegurar o

tratamento mais adequado para esta

doença. Assim, de entre os vários fármacos existentes para tratar úlceras gástricas, entre eles um inibidor da bomba de protões, um antagonista H2, um análogo de prostaglandinas, um antiácido e o sucralfato, temos então que selecionar o melhor para a nossa paciente.
Surgiu então a dúvida relativamente às complicações que cada um destes medicamentos pode levar.
Os inibidores da bomba de protões têm no geral poucos efeitos adversos, sendo os mais comuns as náuseas, as cefaleias, dor abdominal, obstrução intestinal, flatulência e diarreia.
Pode levar ao desenvolvimento de tumores gástricos, pois o ambiente básico que este cria leva à estimulaçãoo das células libertadoras de gastrina, ou seja leva a uma hiperplasia das células enterocromafins. Estes fármacos são metabolizados pelas CYP levando a alteração da absorção e da biodisponibilidade de outros fármacos, como o fenitoína. Alguns IBP têm interações medicamentosas com a varfarina, o diazepam e a ciclosporina. Os Antagonistas dos receptores H2 tais como os IBP têm poucos efeitos adversos, contudo, como estes actuam em todos os receptores H2, estes podem levar a alterações do sistema vascular e cardíaco, como bradicardia e hipotensão , a confusão, alucinações e delírio ao actuarem nos receptores do SNC. Alguns fármacos como a cimetidina podem levar a ginecomastia e impotência