Na escola
Jorge Tarcísio da Rocha Falcão1
O presente artigo busca oferecer subsídios, oriundos da Psicologia, à discussão acerca da avaliação de competências cognitivas em
Matemática. Os modelos atuais de avaliação escolar em geral, e avaliação matemática em particular, repousam, necessariamente, sobre concepções acerca de um sujeito humano fazendo Matemática.Tais concepções apóiamse sobre modelos para o funcionamento cognitivo humano, em articulação com aspectos referentes à própria organização da Matemática, enquanto domínio de saber sócio-historicamente organizado e epistemologicamente circunscrito. Os modelos recentes fornecidos pela Psicologia da inteligência são aqui revistos, procurandose evidenciar suas contribuições e limitações.
Conclui-se, contudo, defendendo-se que nenhuma avaliação pode prescindir de tais modelos, mesmo que nenhum deles possa almejar a condição de definitivos, apresentandose aqui pontos considerados cruciais para o delineamento de perfil de referência desejável de aprendiz de matemática, como referência para a avaliação da competência Matemática.
This paper offers contributions derived from
Psychology and considered valuable for the ongoing discussion about the evaluation of cognitive competences in Mathematics.
Contemporary models of school evaluation in general, including evaluation in Mathematics, are necessarily based upon conceptions about human individuals doing Mathematics. These conceptions are therefore based upon models of human cognitive functioning, in relation with models about the characteristics and organization of Mathematics, as an specific epistemological domain. Recent models proposed by the (?)
Psychology of Intelligence are