Música colonial em goiás
Seminário da Iniciação Científica
O Brasil vivia a fase do ciclo de ouro. Com o desejo dos Paulistas de encontrar novas jazidas de ouro e do seu governo de ampliar os limites da Capitania, promoveram o “desenvolvimento definitivo de Goiás”. Em 1725 uma bandeira liderada por Bartolomeu Bueno da Silva que partiu para o sertão de Goiás retornou triunfante com o descobrimento de ricas minas de ouro. Então em menos de dois anos fundou-se o arraial de Sant’Anna (Vila Boa de Goiás). * Principais arraias:
Meia Ponte (Pirenópolis) 1731 Crixás 1734
Traíras e São José do Tocantins (Niquelândia) 1735 São Felix 1736
Córrego de Jaraguá (Jaraguá) 1737 Santa Luzia (Luziânia) 1746
* A Música colonial A Música colonial de Goiás sofre com a deficiência de pesquisas históricas que possam redimensionar a sua importância na vida dos que habitavam o Sertão dos Goyazes. Talvez a informação mais antiga sobre música no território goiano, seja uma carta de 30 de maio de 1750 dos oficiais da câmara de Vila Boa ao Rei D. João V, onde reclamavam de não ter realizado a procissão de Corpus Christi daquele ano. O motivo foi a decisão do coadjutor da matriz de Vila Boa de só cantar a missa que antecederia a procissão, após receber uma esmola. O movimento musical dessa época não é um privilégio somente de Vila Boa, há relatos do governador D. José de Almeida e do viajante Saint-Hilaire, de óperas em São Félix, Traíras e Bonfim. O ensino da música foi disseminado por toda a Capitania. * Te Deum O costume de saldar datas e eventos importantes com a execução de um Te Deum foi bastante presente em Goiás. Com músicas muitas vezes alegres e majestosas, esse hino servia para muitas ocasiões. Em Meia Ponte surgiu o primeiro jornal com circulação regular de Goiás, a “Matutina Meiapontense” dele tiraram vários registros de execução de Te