Música alemã
Introdução
Com este trabalho pretendo mostrar um pouco da cultura musical alemã que ainda é um pouco ignorada nos “tops” de todo mundo, foram poucos os nomes que conseguiram por músicas nas listas mais ouvidas à volta do mundo. Mas há bandas que fizeram sucesso e inclusive entraram em bandas sonoras de filmes americanos e que conseguiram ditar modas em diferentes continentes. Vamos também verificar que a partir do ano 2000 houve uma explosão de música eletrónica com o surgimento de novos Djs e novos tipos de música.
Cultura de clubes, DJs e a música eletrônica
Desde o final da década de 80, a música popular alemã vinha acompanhando o vertiginoso desenvolvimento da música eletrônica e das novas formas de produção musical. Clubes e casas noturnas tornaram-se centros de difusão de uma nova cultura musical que está associada, por um lado, à música para dançar e, por outro, à expressão de novas identidades culturais.
A música de DJs desenvolveu-se na Alemanha vinculada ao culto de personalidades e identidades capazes de mobilizar as massas. Alguns deles já estavam ativos desde a década de 80, como Sven Väth e Westbam. Este último é o primeiro DJ a exprimir a tendência de uma subcultura ligada a um contexto político de esquerda. A música dos DJs reflete também diferenças regionais: Tanith em Berlim, expressão de uma cidade marcada pela queda do Muro; Hooligan da Região do Ruhr, centro industrial; Hell de Munique, cidade da moda; e a turma de Frankfurt – Väth, Marc Spoon, Dag – caracterizada por um certo misticismo.
Mas principalmente em Berlim desenvolveu-se uma forte cena tecno, uma vez que a cidade reunificada oferecia inúmeros armazéns, edifícios vazios e fábricas desativadas que serviam de cenário ideal para as festas rave.
A música da banda cult alemã Kraftwerk é uma referência do movimento tecno, que se desenvolveu nos Estados Unidos, sobretudo em Detroit. Na Alemanha, um importante impulso foi dado em 1989 com a Love Parade, o