Mídia e identidade
Patrícia Regina Prelada A mídia é diretamente relacionada ao consumo e a identidade tendo seu valor se uso praticamente escondido. O consumo junto a televisão tem grande poder na formação da identidade, sendo formada na infância onde a mídia a influencia. Sendo a TV uma vitrine de produtos e até a sala de aula torna-se um mercado. As crianças querem ser aceitas e seguem tudo o que a TV diz, acreditando ser bons e descolados. E os que não aderem essas tendências são considerados esquisitos e são excluídos. O capitalismo tornou-se um fenômeno natural, os produtos são associados a imagens. Onde a mídia é ligada ao consumo, transformando o mundo de nossa infância a um mundo cotidiano. Ter o produto garante o direito de permanecer no grupo, e ter o que todos querem ter, traduz uma distinção na postura dos outros. Transformando sua identidade a trazer a inveja como um estímulo bom e massivo. A identidade nos discursos é de dominação. Um exemplo é a história ocidental, onde havia um centro e suas margens. Esse centro incrivelmente era europeu. Relacionado a condições da vida vinculadas a uma tradição. O movimento que houve esta ligado a uma articulação do mesmo com sua identidade. Pois a nação é uma comunidade imaginária que se tornou natural dentro de um sistema capitalista. É impossível pensarmos autônomos, pois somos compostos de cultura, língua , costumes e politica. Tal como o oriente foi criado na literatura, nas artes e na música com uma imagem vinculada ao tema, cheio de imagens e ideias, um lugar exótico, diferente. A partir dai que conseguimos compreender a identidade a partir da comunicação. A língua não define o nome das coisas ou a troca de mensagens e sim o universo, uma média entre indivíduo, comunidade e realidade. O futebol pode ser um ótimo ponto para a identidade. Com a globalização e a confluência de interesses a disputa gera paradoxos.