Métodos e recursos para se trabalhar com alunos disléxicos
De acordo com CUBA (1996, p.124) diversos paises tem se preocupado com a questão dos alunos disléxicos, e este interesse tem partido não apenas de pesquisadores, mas também de grupos mistos compostos por neurologistas, psicólogos e professores. Ainda segundo a mesma autora, estes grupos tem estado formas práticas para se ensinar ou corrigir os alunos disléxicos.
Veremos então os métodos mais comuns segundo CUBA(1996), utilizados em diversos paises para o ensino de alunos com dislexia:
Métodos de Gillingham
Este método tem como objetivo associar a visão, a audição e a quinestesia, ou seja, o movimento, fazendo as seguintes combinações:
Vista – Audição – Movimento (leitura)
O educador apresenta para o aluno a letra (em letra de imprensa) e diz o nome dela. O aluno por sua vez observa a letra e repete o nome. Em seguida o educador pronuncia o fonema correspondente aquela letra e a criança repete. O educador então chama a atenção da criança para o movimento produzido em seus órgãos de fala ao dizer aquele determinado som.
Vista – Moviento (escrita)
Enquanto o educador escreve uma determinada letra explica sua forma, o aluno observa os movimentos feitos pelo professor. Logo após o aluno cobre com lápis o modelo feito pelo educador fazendo os mesmos movimentos. Num segundo momento o aluno deverá copiar a partir do modelo, depois escrever a letra sozinha de memória, com os olhos fechados ou desviados do papel.
Técnicas de Monroe
Marion Monroe realizou uma importante pesquisa para solucionar problemas de crianças que não aprendiam a ler, seu trabalho foi estudar, experimentar e adaptar diferentes métodos, criando deste modo seu próprio método que a autora publicou em seu livro: “Children who cannot read” (crianças que não conseguem ler).
A fim de corrigir a supressão de consoantes e vogais, a pesquisadora utilizou cartões com figuras retiradas de revistas, nas quais os nomes iniciavam pela