MÉTODOS DE ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DE TENSÃO DE TRAÇÃO EM CONCRETOS

MÉTODOS DE ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DE TENSÃO DE TRAÇÃO EM CONCRETOS

A busca por concretos com melhores desempenhos cresce constantemente, uma vez que se busca a máxima eficiência das estruturas, como por exemplo, com a utilização de vigas cada vez mais extensas e pilares mais delgados. Existem diversos parâmetros para se comprovar a qualidade do concreto, como por exemplo, a resistência à tração, para a determinação da tração do concreto, existe três tipos básicos de ensaios: tração na flexão, compressão diametral e tração direta.
A determinação da resistência à tração na flexão é realizada em corpos – de prova prismáticos de 150x150x500mm, apoiados em um vão de 450 mm, de acordo com a NBR 12142 (ABNT, 2010) e apresentado na Figura 2.2. Além do modo de se aplicar as cargas, o tipo de agregado e a umidade do concreto no momento do ensaio influencia a resistência à tração na flexão.

A norma que baliza este método de ensaio identifica diversas formas de ruptura do corpo de prova e para cada um dos tipos é apresentada uma expressão para o cálculo da resistência a tração. A Expressão 2.1 apresenta a determinação da resistência à tração quando a ruptura ocorre no terço médio da distância entre os elementos de apoio, já a Expressão 2.2 apresenta o modo de determinar esta resistência quando a ruptura ocorre fora deste terço médio.

Fctm= Pl/bd2 (2.1)
Onde p é a carga aplicada em N, l é a distância entre cutelos de suporte em mm, b é a largura média do corpo-de-prova na seção de ruptura e d é a altura média do corpo-de-prova na seção de ruptura em mm.

Fctm= 3Pa/bd2 (2.2)
Onde a é a distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente ao apoio mais próximo.

O ensaio de compressão diametral, também conhecido como Ensaio Brasileiro de Resistência a Tração, é realizado em corpos-de-prova cilíndricos de concreto de dimensões 10x20cm. A resistência a tração pura é, aproximadamente, 85% da resistência por compressão