Métodos Contraceptivos
O texto que preparei aqui, é somente um resumo sobre o assunto, para vocês poderem ter apenas uma noção. Todas as informações sobre esses métodos são dadas a cada paciente individualmente durante a consulta, pois dependem da indicação de cada uma, das condições do útero, ovários, saúde em geral, história pregressa de saúde dos diversos aparelhos e do uso de outros métodos contraceptivos anteriormente. Portanto a indicação do uso de DIU, Mirena ou qualquer outro método é feita somente por médico. É claro que isso é uma escolha da própria paciente, mas sob a orientação de um médico, que dirá se está indicado ou não o método por ela escolhido.
DIU significa Dispositivo Intra Uterino. Trata-se de um pequeno aparelho revestido por cobre, um metal com propriedade espermicida, que mata os espermatozóides assim que eles entram em contato com o metal. Porém, por não conter hormônios, a mulher irá ciclar normalmente, ovulando, formando a camada de endométrio que reveste o útero todos os meses, que se descama em forma de menstruação caso não haja a gravidez. Em algumas mulheres usuárias de DIU, as menstruações são um pouco mais volumosas e podem se acompanhar de cólicas com mais frequência. Se esta mulher tem tendência a certos desconfortos com seu próprio ciclo menstrual como TPM, cólicas, fluxo aumentado e que dura mais de 4 ou 5 dias, principalmente se for solteira (ainda sem parceiro fixo pois aumenta o risco de infecções dentro do útero) e ainda não teve filhos, esse método não é o mais indicado para o caso dela.
MIRENA este método é também chamado popularmente de DIU hormonal, mas o nome correto é endoceptivo. Ou seja, um método hormonal que é inserido dentro da camada interna do útero e ali vai liberando quantidades constantes diárias de hormônio (progesterona) no local por 5 anos. Por isso, mínimas quantidades de progesterona atingem a corrente sanguínea o que torna esse método um causador de mínimos efeitos colaterais