Método em psicologia do trabalho - resenha
Maria Elizabeth Antunes Lima
A autora formada em Psicologia pela UFMG (1977), possui mestrado em Administração pela UFMG (1986), doutorado em Sociologia do trabalho pela Université de Paris IX (1992) e pós doutorado em Clínica da atividade pela Conservatoire des Arts et Métiers (2012). Maria E. A. Lima em Psicologia do trabalho e atualmente é professora associada na Universivade Federal de Minas Gerais, onde fez faculdade e mestrado.
Nesse texto, a autora disserta sobre a questão de ter um método antecipadamente planejado para trabalhar na área da Psicologia do trabalho, ou seja, deve-se sim ter embasamento teórico para subsidiar sua atuação, mas não é proveitoso quando se chega com uma proposta como se nada existisse naquela organização, ou como se todas as organizações fossem iguais. É preciso se inserir em um meio de certa forma para conhecer, depois diagnosticar as necessidades, para poder propor uma intervenção, projeto, etc. A atuação de psicólogos dessa área é criticada partindo do ponto que para trabalhar, esse profissional busque embasamento em manuais que descrevem suas funções, pois o correto é buscar subsídio na teria, mas também levar em conta o que acontece na prática, para não diagnosticar erroneamente um problema.
A proposta da autora é que o profissional psicólogo inserido nessa área busque conhecer a cultura (modo de vida, um sistema de crenças, expectativas e valores, uma forma de interação de relacionamento típicos de uma determinada organização”.) e o clima (é resultante da cultura das organizações; de seus aspectos positivos e negativos, influencia e é influenciado pelo comportamento dos indivíduos na organização) organizacional para compreender as necessidades ali encontradas e não apenas diagnosticar e intervir como se não houvesse explicação para tal necessidade.
Para compreensão abrangente da situação de trabalho utiliza-se duas análises:
Analise Ergonômica do Trabalho (AET): avalia