Musica
A própria natureza é que nos dá a música; o que dela fazemos varia, conforme o temperamento, a educação, o povo, raça e a época.
A música, que do grego musiké téchne, a arte das musas.
Combinação de ritmo, harmonia e melodia de forma agradável aos ouvidos. A grosso modo, podemos entender o ritmo como a frequência e repetição de sons em um compasso, a melodia como a sequência de notas e a harmonia como a relação das notas em um mesmo tempo.
Em sentido amplo é a organização temporal dos sons e do silêncio.
No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.
Há muito tempo a mente humana é influenciada pela música. Nos tempos primitivos, onde as palavras eram escassas e, quase, somente o que se via tinha nome, o homem se utilizava de sons criando a música para manifestar seus sentimentos desde tristeza e amor até os instintos belicosos e a crença nos poderes supremos, tornando parte de suas vidas desde o acalante até a alegria fúnebre, desde a dança ritual até a cura de doentes pela melodia e pelo ritmo.
Ao passar dos milênios temos exemplos de que a música continua influenciando o ser humano.
Davi toca harpa para afugentar os maus pensamentos do rei Saul (rei de Israel).
Farinelli (cantante Italiano do sec. XVIII), com o auxilio da música, cura a terrível melancolia de Felipe V.
(Farinelli foi como um musicoterapêuta que ajudou ao rei da Espanha Felipe V a sair de seu estado de prostração).
Timóteo (bispo cristão) provoca, por meio de certa melodia, a fúria de Alexandre, o grande, e acalma-o por meio de outra.
Os sacerdotes celtas educam o povo com música. Somente eles conseguiram abrandar os costumes selvagens
Pitágoras considerava a música e a dieta os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo o organismo.
Segundo Maria da Glória G. C. Fernandes (psicóloga)