Musica e matemática
Relacionada a dinâmica com que as consonâncias e as dissonâncias se comunicam no decorrer da música, a harmonia adquire do pitagorismo a qualidade de propriedade numérica, sendo 6, 8, 9 e 12 números harmônicos o que irá mais tarde justificar o nome de média harmônica atribuído por Arquitas ou Flolaus (Bayer, 1996). Em relação ao experimento de Pitágoras, o desenvolvimento de um sistema musical ocorre nessa escola ancorada à relação de números inteiros. Torna-se importante estabelecer afinações que contem intervalos denominados puros. Partindo do conceito de que a oitava era um intervalo fundamental, os pitagóricos a tomam como universo de escala, partindo da divisão de uma escala de oitava em sons que determinassem o alfabeto através do qual a linguagem musical pudesse se expressar, caminhando em intervalos de quinta ascendentes e descendentes, retornado a nota equivalente aumentando ou diminuindo de um numero inteiro de oitavas, justificando-se sonoramente pelo fato de que quando uma mulher ou uma criança acompanha um homem cantando, o faz por diferença de oitava, os pitagóricos consideram como universo de escala.
Pitágoras considerava que a beleza do som dependia de uma ordem matemática, onde os números presentes no intervalos de oitava, quinta e quarta eram somente 1, 2, 3 e 4 cuja a soma é 10, considerado por ele como um número mágico concluindo-se assim, a ligação entre música e ciência, considerando a relação entre harmonia e matemática segundo Pitágoras fez afirmar que o segredo da harmonia depende do mágico poder dos números.
Os pitagóricos foram os primeiros a descobrir que estando dos fios esticados, se fossem tocados simultaneamente o som será agradável se as razões entre os seus comprimentos tivessem a formação de um conjunto de números simples. Eles observaram que as relações entre o comprimento dos fios sempre obedeciam a determinada razões em certos