MUSICA NA ÍNDIA
Dispomos de poucas informações sobre as antigas tradições musicais da índia. Bem antes das invasões arianas, origem da civilização védica, existia uma antiga tradição musical shivaita, como atestam inúmeras vezes os Veda (compostos entre 1300 e 1000 a.C.). Os Vedas são hinos escritos em sânscrito que se dividem em quatro partes: “Atharva-Veda”, “Sama-Veda”, “Yajur-Veda”, e “Rig-Veda”.
A música indiana é a mais expressiva e variada possível, essencialmente improvisada, de caráter descritivo e emotivo. Suas regras baseiam-se em princípios éticos e metafísicos, cuja observância é, ao mesmo tempo, a condição de uma boa musica e, para o musico, o sinal de sua qualidade humana. Na Índia, não existe musica escrita, ”composta”, preconcebida, mas uma tradição extremamente precisa que nada altera. Existem duas categorias de música que correspondem a dois métodos, duas atitudes musicais:
Mãrga (estrada) baseia-se nas leis invariáveis da musica celeste.
Deshi (regional) sem implicação metafisica varia segundo as regiões: é dela que procedem os folclores e as musicas tribais.
A escala fundamental se compõe de sete notas, designadas pelas silabas sa, ri, ga, ma pa, dha, ni, que correspondem mais ou menos às notas da nossa escala diatônica podendo ser alteradas e dispostas em diferentes escalas, obtendo-se assim uma diversidade de escala que se distribuíam em três gêneros:
Shadja escala principal, semelhante a nossa escala menor, é o gênero mais empregado hoje.
Madhyama escala complementar, é o gênero das escalas da espiritualidade, da meditação de se utilizam formas cromáticas no sul da Índia.
Gandhara, escalas celestes, inutilizadas há séculos eram usadas pelos shivaitas.
O canto indiano baseia-se nos ragas.
Raga, é a melodia, uma espécie de modos com 5, 6 ou 7 notas sobre as quais é criada toda a música.
Tala, é um ciclo rítmico
INSTRUMENTOS MUSICAIS
Os principais instrumentos são: VINA, o mais antigo instrumento de sete cordas ainda