Museu dos coches
História
O Picadeiro Real é considerado um dos mais belos da Europa e mais rigorosos a nível das suas dimensões .
O infante D.João, futuro Rei D.João VI, filho da Rainha D.Maria I (era um amante da arte equestre, e como tal quis criar um espaço imponente onde pudesse realizar diversos espectáculos e jogos equestres. Para tal obra foi escolhida uma das três quintas da casa real, a quinta de baixo, onde já existia um Palácio e um Picadeiro (actual residência do Presidente da República e Museu dos coches).
No ano de 1787 inicia-se a construção do que é hoje o Salão Nobre do Museu, no lugar do picadeiro do palácio, e demorou um ano e meio a ser concluída, mas a sua decoração demorou mais de 3 décadas. A sua inauguração foi apenas possível quando a família real voltou do Brasil.
O Salão Nobre, a data da sua construção, era composto por um picadeiro com uma elevação de 1 m 60 cm a partir do chão que actualmente se vê no Museu, e era percorrido todo a volta por uma galeria de onde os nobres assistiam aos espectáculos, galeria que ainda existe e onde estão expostas peças como as cadeirinhas para uma só pessoa e quadros de diversos monarcas portugueses.
Em 1900 a Rainha D.Amélia, esposa do Rei D.Carlos, reconhece o valor histórico de todo o espólio guardado e toma a iniciativa de revitalizar o espaço do antigo picadeiro, fechado há 53 anos e usado como armazém para as viaturas utilizados ao longo dos séculos, tornando-o num Museu.
A Rainda D.Amélia deixa documentadas instruções específicas para as alterações e organização do museu como o rebaixamento do chão, a abertura de arcos no salão para a exposição de outros itens relacionados com os coches e com a arte equestre, e que só poderiam estar expostos 19 coches no salão, para que este não ficasse demasiado cheio e que permitisse uma boa visão da peça para os visitantes.
Em 1905, é inaugurado o Museu do Coches Reais pela Rainha D.Amélia, que após a queda da monarquia volta a encerrar e só volta a