Museologia

Resenha da Revista Arqueologia em perspectiva: 150 anos de prática e reflexão no estudo de nosso passado.
Resenhista: Romeu Soares da Silva
ROBRAN-GONZALES, Erica Marion. Arqueologia em perspectiva: 150 anos de prática reflexão no estudo de nosso passado. Revista USP, São Paulo, n. 44, p. 10-31, Dezembro/Fevereiro, 1999-2000.
A autora em seu trabalho tem como objetivo oferecer um pouco da história da Arqueologia, analisando as principais discussões teóricas e metodológicas que nortearam os resumos da pesquisa cientifica ao redor do mundo.
Para atingir o objetivo a autora utilizou a metodologia de organizar os dados adotando um critério cronológico, ou seja, dividindo a história da Arqueologia em períodos de tempo definidos.
1. O período especulativo (1492-1840)
Neste período a autora concluiu que do olhar especulativo apresentou vários fatores da historia da Arqueologia como, a pobreza de dados Arqueológicos, as escavações e levantamentos de dados para construir ou testar a hipótese de pesquisa não foram empregados de maneira criteriosa. As informações eram insuficientes, o conhecimento cronológico era ainda rudimentar, não tinha sido definida uma metodologia de campo e as ferramentas conceituais eram mínimas, e devido a esses fatores a Arqueologia não poderia ser uma disciplina acadêmica, embora tenham sido dados os primeiros passos para sua descrição.
2. O período descritivo – classificatório (1840-1914)
O período descritivo- classificatório se destingiu do período anterior por uma visão da maioria dos escritores e estudiosos em Arqueologia em fim de tornar a Arqueologia uma disciplina sistemática e cientifica.
A descoberta e analise de peças passaram a ser financiadas por órgãos governamentais e museus e sociedades científicas, e a Arqueologia passou a ser uma atividade reconhecida.
O século XIX James Hutton em seu livro Theory of the Earth, a geologia é uma base da Arqueologia com o seu estudo da estratificação das rochas.
Alem disso, Jacques B.