murilho de carvalho
A criação das escolas e a profissionalização do serviço social deram-se inicio através Mary Richmond, da sociedade de organização da caridade de Baltimore, que exerceu importante papel no sentido de torná-la realidade. Foi através de suas argumentações que levou Davine a escolher sua sugestão de organizar um curso destinado à aprendizagem da ação social. O impulso trazido pela criação da escola foi um marco muito importante para a sistematização do ensino do Serviço Social, e para o seu processo de profissionalização e institucionalização. Richmond concebia a tarefa assistencial como eminentemente reintegradora e reformadora do caráter. Ele atribui grande importância ao diagnostico social como estratégia para promover tal reforma e para reintegrar o individuo a sociedade. Na própria sociedade de organização da caridade houve controversas sobre essas teses, de natureza individual, Mary Follet e Adams, companheiras de considerava que a ação social deveria voltar-se para a harmonização das relações industriais para a administração dos conflitos sociais, atuando em um nível mais global. Antes mesmo de finalizar o século XIX ainda no ano de 1899 foi fundada a primeira escola Européia, em Amsterdã, Holanda. No mesmo ano Alice Salomon, em Berlim, abriu cursos para agentes sociais que acabaram por da origem à primeira escola alemã em 1908. A questão social encontrava-se em plena efervescência em um mundo que se preparava para as grandes guerras mundiais, revolução russa e tantos outros embates sociais. Os cursos destinados à formação de agentes sociais multiplicaram-se pela Europa e pelos Estados unidos. Em 1908, fundou-se na Inglaterra a primeira escola de Serviço Social, não com essa denominação, porem já incorporada à Universidade de Birmingham. Logo após foram fundadas duas em Paris, uma em 1911 de orientação católica, e a outra em 1913, de orientação protestante. A parti de então já não era mais