Multiplicaçao vegetativa
A evolução dos seres vivos e a continuidade da vida no planeta Terra é suportada por um processo fundamental dos seres vivos – a Reprodução. Permitindo a formação de novos indivíduos, assegura a perpetuação das espécies e, consequentemente, a continuidade da vida no nosso planeta. Existem dois possíveis processos de reprodução, sexuada e assexuada.
Reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gâmetas e está geralmente associada à mitose. Os novos seres são clones do progenitor pois são geneticamente iguais a este. A multiplicação vegetativa, ou propagação vegetativa, é um exemplo de reprodução assexuada. Este processo é exclusivo das plantas e ocorre devido à existência de tecidos especiais chamados meristemas ( tecido encontrado em todas as plantas, constituído de células indiferenciadas, células meristemáticas, e encontrado em zonas da planta onde o crescimento pode ocorrer) que mantêm a capacidade de diferenciação.
A multiplicação vegetativa é possível atendendo à grande capacidade de regeneração das plantas, que resulta da presença de células totipotentes (uma célula totipotente é uma célula não diferenciada com grande poder de multiplicação e especialização) que apresentam capacidade activa de divisão e regeneram um novo indivíduo.
Neste processo, certas estruturas multicelulares fragmentam-se e separam-se da planta-mãe, dando origem a uma nova planta. Existem processos naturais e artificiais de multiplicação vegetativa que irão ser abordados ao longo do trabalho.
Multiplicação Vegetativa Natural
Conforme as espécies de plantas, assim se podem originar novas plantas a partir de várias partes da planta-mãe tais como folhas, caules aéreos (estolhos) e caules subterrâneos (que podem ser rizomas, tubérculos e bolbos).
Multiplicação vegetativa natural em caules subterrâneos
Rizomas
Os lírios, o bambu e os fetos (por exemplo), possuem caules subterrâneos alongados e com substâncias de