multinacionais
Durante muitos anos foi utilizado o termo multinacional para se referir às empresas com as características citadas acima, no entanto, ocorreu a substituição para transnacionais, pois o primeiro termo pode ser interpretado como se a empresa pertencesse a várias nações; já o segundo, relaciona-se ao fato de a empresa transcender seus limites territoriais, passando a atuar no mercado exterior.
Levantamento feito pelo departamento de engenharia de produção da Escola Politécnica da USP, mostra que há 42 empresas brasileiras com mais de 130 fábricas produzindo no exterior. Estima-se que apenas 5% destas unidades foram implantadas pelas próprias empresas, a maioria delas é resultado de aquisições, pois o processo é muito mais rápido.
Segundo estudo feito pela pesquisadora Betânia Tanure com 343 das maiores multinacionais do país, cerca de 77% delas pretendem manter ou aumentar a presença internacional nos próximos anos.
O Brasil foi o segundo maior investidor externo em 2006 entre os países em desenvolvimento conforme estudo publicado pela Fundação Dom Cabral e pela Universidade Columbia. Hong Kong ficou em primeiro lugar.
De acordo com um levantamento do Boston Consulting Group, o Brasil possui em 2007 13 das 100 maiores multinacionais das economias emergentes. Neste aspecto, fica atrás da China (44 companhias), e Índia (21), mas à frente da Rússia (7) e México (6).
As empresas nacionais que aparecem na lista são Vale Petrobrás, Embraer, Gerdau, Votorantim, Braskem, Sadia, Perdigão, Natura, Coteminas, WEG, JBS-Friboi, Marcopolo. Da América Latina aparecem Argentina e Chile com apenas uma empresa cada um.
Segundo listagem das 2.000 maiores empresas do mundo, feita pela