Multicuturalismo
-Diferença e Identidade A história demonstra que no meio das sociedades de um modo geral apresenta em diferentes formas, existir uma dificuldade em aceitar as diferença. Todavia, este problema aguça-se nas democracias liberais, onde o respeito a diferença é uma das bases constitucionais e tem capacidade de integra-lo fundamentalmente em sua legitimidade, priorizando a ética civil e moral. Então surge a solução em trocar diferenças variantes da cidadania por uma igualdade civil. Que a mesma aos olhos da sociedade desde os antepassados até o presente não há uma total igualdade cívica. Já no meio dos conhecimentos como: a filosofia, as ciências da linguagem, a biologia, a ecologia tem como centro as diferenças para demonstrarem que nem a evolução humana, nem o pensamento, nem o sentido são concebíveis sem a diferença, a mistura, os efeitos combinatórios que só a diferença torna possíveis. Para o autor David Goldberg identifica no sucesso da ideia de diferença um dos fatores da emergência do multiculturalismo. Deste ponto de vista o multiculturalismo pode ser considerado como um revelador da profunda crise de legitimidade, de eficácia, de perspectiva em meio aos paradigmas políticos da sociedade.
-Do Paradigma Político ao Paradigma Ético Através de certas reivindicações multiculturais, vem-se despontando novas proposta que, bem menos estruturadas e menos coerentes, poderiam constituir a parte construtiva que o multiculturalismo oferece em troca de sua crítica de modernidade. Os multiculturalistas não ignoram a real dimensão da independência entre jurídico e político e a efetiva equidade da justiça.Eles tentam, não obstante, utilizar o direito por assim dizer contra ele mesmo.O direito cumpre um papel ativo no desenvolvimento do paradigma ético, pois ele viabiliza a colisão entre as esferas privada e pública ele é frequentemente utilizados nos processos civis para resolver conflitos de relacionamentos.