multiculturalismo
SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Tradução de Loureano Pelegrin. São Paulo: Edusc, 1999. 178 p.
SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Tradução de Laureano Pelegrin. São
Paulo: EDUSC, 1999. 178 p.
A
ndrea Semprini, pesquisador semioticista italiano, é também diretor do Instituto de Pesquisa de Mercado e Consultoria Arkema, além de professor em algumas das mais importantes faculdades europeias.
Semprini é autor de diversos livros, dentre eles, o livro Multiculturalismo, lançado em 1999. O autor divide o livro em sete capítulos, os quais ele apresenta a questão multicultural, a partir das diferenças que marcaram as características da sociedade norte-americana. No primeiro capítulo Semprini ressalta que a diferença é o ponto chave do multiculturalismo, por ser antes de tudo uma realidade concreta, as quais estão registradas nas raízes históricas e atuais.
No que tange à questão histórica multicultural nos Estados Unidos, lembramos dos povos indígenas, vítimas do genocídio, e dos povos negros, que passaram por um múltiplo desenraizamento, o qual os levou à origem do problema identitário.
Neste processo multicultural temos as migrações religiosas que chegaram à
América do Norte fugindo das perseguições. A maioria destes grupos
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, Goiânia, v. 8, n. 2, p. 171-206, jul./dez. 2010
eram subdivisões do cristianismo. Já no final do século XIX com a chegada dos judeus houve três aspectos importantes na questão multicultural: o comunitarismo, a espiritualidade e a liberdade de expressão.
O ponto de partida do multiculturalismo aconteceu nos anos 60 com o movimento pelos direitos civis. Já na década de 70 surgiram os conflitos multiculturais. As reivindicações multiculturais se iniciaram com a crise de identidade, uma consequência da queda do comunismo.
No segundo capítulo Semprini aborda a questão da diferença no multiculturalismo, que acontece a partir dos direitos da minoria em relação à maioria. Os