Mulheres presidiarias
Gráfico 2: Faixa etária .......................................................................................................... 45
Gráfico 3: Escolaridade ........................................................................................................ 46
Gráfico 4: Estado civil ......................................................................................................... 47
Gráfico 5: Número de filhos ................................................................................................. 47
Gráfico 6: Profissão ............................................................................................................. 48
Gráfico 7: Uso de drogas ilícitas .......................................................................................... 51
Gráfico 8: Tipo de crime ...................................................................................................... 54
O que se tem aqui é uma classe de pessoas com o mais alto grau de vulnerabilidade: mulheres, que enfrentam toda a dificuldade da luta por igualdade de direitos; negras, que ainda precisam lidar com o racismo e o preconceito; e jovens de baixa escolaridade, que sofrem com a falta de oportunidades de trabalho e estudo. Todos esses fatores alimentam-se reciprocamente, consolidando cada vez mais o perfil da mulher presa e contribuindo para a estratificação da sociedade. O perfil principal das mulheres presidiárias Brasil é o da mulher negra, que sofre com o preconceito racial desde sua infância, grau de escolaridade baixo, sendo difícil encontrar trabalho digno para o sustento da família e consequentemente pertencente a classes sociais mais baixas. Estas mulheres antes mesmo de cometer delitos já são taxadas como delinqüentes pela sociedade, fato que diminui ainda as possibilidades de aquisição de renda.